A vice-presidência artística do Movimento Tradicionalista Gaúcho do Rio Grande do Sul, ao longo de aproximadamente três meses, realizou ampla pesquisa para identificar como pensam os protagonistas do setor, avaliar o impacto de medidas hoje vigentes e coletar sugestões de melhorias.

Com abordagem quantitativa e qualitativa, foram ouvidos integrantes de invernadas, instrutores, coreógrafos, patrões e diretores artísticos das entidades e regionais, além de coordenadores. São representantes de 80 entidades das Regiões Tradicionalistas.

Além de Valmir Böhmer, compuseram a equipe a conselheira Mirelle Faria Hugo, o coordenador da 4ª Região Tradicionalista, Marco Saldanha Junior, o diretor artístico da 4ª RT, Diego Santana, e a diretora artística da 24ª RT, Angela Hammes Rossetti.

Uma das questões abordou, por exemplo, se o formato das Danças Tradicionais Força B deve se aproximar do utilizado na Força A ou retornar ao formato de sua proposição inicial. Das respostas, 47,4% sinalizaram para retornar ao formato de sua proposição inicial, 26,9% votaram para manter o formato atual e 25,6% opinaram no sentido de aproximar do formato utilizado na força A. Para acessar o documento completo clique aqui: DiagnosticoArtisticoMTG

Segundo Böhmer, esse trabalho reitera o compromisso da atual gestão de atuar em conformidade com o interesse das bases. “O movimento é de todos e todos precisam participar. Não somos donos da verdade”, afirmou.

Böhmer acredita que o Movimento, sem perder seu objetivo de cultuar, preservar e difundir nossas tradições, precisa atender os anseios da sociedade gaúcha dentro do seu contexto contemporâneo. “A construção de nosso movimento é democrática e dentro desta condição devem ser apreciados e postos em prática todos as suas teses, conceitos e teorias para que sejam aplicadas a partir das respectivas convenções”, conclui.

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