Opinião: Vice-Presidente Campeiro do MTG, Nicanor Castilhos

Diante da Catástrofe que se abate ao Rio Grande do Sul, nos solidarizamos com as pessoas atingidas e com as vidas perdidas, Rogamos a Deus pelo rápido cessar da chuva e que esta nuvem negra vá embora e o sol volte a brilhar com a devida normalidade para a reconstrução do nosso estado.

A imagem do cavalo Caramelo que sensibilizou as pessoas demonstra a valentia e resistência que é o Cavalo. Soubemos que muitos outros cavalos não tiveram a mesma sorte, muitos foram arrastados pelas águas, soubemos que tropilhas de cavalos usados na gineteada de Rodeios estão sumidos e seus donos não sabem se ainda os encontrarão com vida. Que Deus tenha piedade dos animais e do povo gaúcho.

Segundo a Lei Nº 11.973, de 23 de setembro de 2003, ficou oficialmente instituído o “Dia do Cavalo”, anualmente celebrado em 14 de setembro. Esta data integra o calendário de eventos culturais do estado e visa promover a celebração e o reconhecimento do papel significativo que o animal desempenha na história, na cultura e na identidade gaúchas.

O Rio Grande do Sul foi criado a casco e pata de cavalo, desde os nossos antepassando o cavalo e os muares eram o meio de transporte mais usados por todos os habitantes para a locomoção, fosse da sociedade comum ou mesmo autoridades, Médicos, Padres, Prefeitos quem quer que fosse andavam a cavalo.

A História do Rio Grande do Sul e do povo Gaúcho não se consegue separar o Gaúcho e o Cavalo. Esta Cultura do Homem do Campo com a doma do cavalo e a lida com o gado, e o que o MTG na sua Vice-Presidência Campeira com as entidades filiadas, preserva e tentam manter esta demonstração para que isso não se perca e possa ser vista e vivida pelas futuras gerações. Daí a paixão do Gaúcho por este ser animal chamado cavalo, estes animais que os tradicionalistas usam e mantêm muitas vezes nas suas casas na cidade ou em Hotelaria animal, recebem um tratamento muito bom, o gaúcho deixa de usar luxo para que sobre recursos para manter seu cavalo bem alimentado e bem nutrido, com boa ração e feno exames e vacinas ferradura e uma cocheira com o conforto merecido.

Crianças também já trazem no sangue o amor pelo cavalo e desde muito cedo já aprendem a andar acavalo. Até mesmo as músicas, gaúchas, retratam muito bem o que o Cavalo representa para o povo Gaúcho: Vejamos algumas obras: “Por certo não é Gaúcho quem não gostar de cavalo”; “O Gaúcho de acavalo fica mais perto do céu (Walter Moraes); “Quem sou eu sem meu Cavalo que será dele sem mim, pois quando morre um cavalo morre um pedaço de mim” (Os Monarcas).

Vice-Presidente Campeiro do MTG
Nicanor Castilhos

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