Um ato que já é da tradição do Rio Grande do Sul, de repetir a ação executada por João Carlos D’Avila Paixão Côrtes, há 76 anos, retirando uma centelha do Fogo Simbólico da Pira da Pátria para compor a Chama Crioula oficial do Estado foi executado na tarde desta quarta-feira (6), em frente ao monumento ao Expedicionário, no Parque Farroupilha.

A antecipação desta ação se deu devido ao decreto de calamidade no Estado, que cancelou diversos desfiles no dia da Independência. “Em virtude da calamidade que se instalou no nosso Estado, o ato foi um pouco diferente e antecipado, mas não deixamos de cumprir com a tradição” – disse Paulo Matukait, vice-presidente da Fundação Cultural Gaúcha – MTG.

Na ocasião, estiveram presentes além de Matukait, o vice-presidente da Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha (CBTG), Edson Fagundes, e representantes da Liga de Defesa Nacional – LDN.

A Chama Crioula
O ato que se repete, tradicionalmente, desde 1947, leva a centelha da chama original da Pira da Pátria ao encontro da que foi acesa em um sítio histórico pelo estado no mês de agosto, neste ano, na cidade de Cristal (Parque Bento Gonçalves). Desde o ano de 2001, elas se fundem e dão início as comemorações farroupilhas na capital.

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